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Blog do Cavuto: junho 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A estratégia para dar o recado para a Imprensa

Existem várias formas de se mandar um recado para uma pessoa, organização ou instituição.
A liberdade de expressão no país é muito recente, o final do governo militar se deu em 1984 com a eleição através de um colégio eleitoral do primeiro presidente não militar do país o Sr. Tancredo Neves, que morreu antes de assumir seu posto deixando em seu lugar o Sr. José Sarney, figura muito conhecida por grandes pacotes econômicos e grandes cortes de zeros de nossas antigas moedas.
Com esta liberdade, a imprensa e seus profissionais iniciaram um caminho de profissionalização e da busca do conhecimento e do esclarecimento. Com o crescente desenvolvimento de nosso jornalismo e com o desenvolvimento de redes de informação altamente especializadas, organizadas e profissionalizadas foram acontecendo nos últimos anos algo que a maioria dos políticos oriundos da velha ditadura não esperavam, o início de uma exposição generalizada das atrocidades cometidas por eles utilizando-se da máquina do governo e do dinheiro do contribuinte.
Desde a eleição de nosso atual presidente, uma nova técnica de defesa vem sendo aprimorada, quando alguém descobrir algo, não discuta o fato, discuta as intenções do denunciante, descredibilize o acusador, diga que não sabe de nada, fale de histórias antigas, diga que é um complô, mas não contra você, mas contra o povo, o país ou a alguma instituição do governo. Diga que a elite quer prejudicar o povo, o que para mim é a melhor, imagine, ataque 1 por cento da população a engrandeça os outros 99 por cento.
Em alguns países da América Latina, os veículos de comunicação estão sendo fechados, ameaçados e descredibilizados, mas nós, com nosso jeito sarcástico e nossa criatividade sem tamanho encontramos outra maneira de dar uma lição nestes linguarudos da imprensa, vamos dizer que o profissional não tem crédito, tanto que ele nem precisa ter curso superior.
O recado foi dado, de tanto os jornalistas se intrometerem em assuntos “que não lhes dizem respeito”, mas dizem respeito ao povo claro, o Supremo Tribunal, que foi apenas o veículo da ardilosidade política desde país, iniciou a campanha de descredibilização da imprensa para o povo de nosso país, sendo que um eles disse que o jornalismo tem caráter literário, criativo, ignorando totalmente o caráter informativo e investigativo da profissão.
Já que agora todo mundo pode ser jornalista e escrever livremente, porque não estimular o surgimento de centenas de “títulos literários” falando sobre a pouca vergonha de nossos governantes, que estes sim, em grande número não tem nenhuma escolaridade. Será que eles vão conseguir calar a impressa?

Processo de tomada de decisão

Quantas vezes nós já não nos sentimos divididos entre escolhas?, na verdade está aí a grande parte de nossas preocupações diárias, nossa vida é cheia de decisões a todo o instante, desde a hora em que decidimos nos levantar pela manhã para ir ao trabalho até o momento que decidimos ir nos recolher a noite para acordar cedo no outro dia. O dia gira em torno de escolhas, vou comer na padaria? Vou ultrapassar este carro da frente? vou pedir aumento ao meu chefe? vou ao banheiro agora ou posso aguardar finalizar um email? O importante é saber que todas as decisões podem nos tornar escravos do futuro que criarmos para nós mesmos, na verdade digo que “ Uma tomada de decisão errada no presente nos deixará presos ao passado quando nos escravizar ao futuro” por isso sempre tenha um sistema de análise de tomada de decisão junto de sua vida.
Uma coisa tem de ficar clara, nunca teremos a quantidade de informação necessária para tomar uma ou outra decisão, é isso que torna a vida das pessoas estressantes, o risco sempre estará a nossa volta, e isso que nos difere de muitos animais e isto que nos difere entre nós mesmos. A capacidade de administrar e suportar o risco são os diferenciais ambicionados na seleção de profissionais por qualquer empresa. Lembrem que as empresas não querem funcionários que não erram, mas sim aqueles que erram menos e que são capazes de em menos tempo que outro com uma quantidade de informação muito menor que a necessária consigam tomar uma decisão acertada, e se errada proceder a retomada do controle e a diminuição dos prejuízos.
Todo este processo deve ser regido pela lógica do risco, o quanto esta decisão, ação ou atitude irá influenciar a minha vida e ou a vida das pessoas ao meu redor? Por quanto tempo? De que forma? E em caso negativo como irei resolver o ocorrido. Analisar as possíveis variáveis nem sempre é fácil, mas algumas dicas são importantes, se o negócio é de risco, ou de longa maturação tente investir sempre o mínimo possível, e vá regando a plantinha e colocando mais adubo conforme ela for se desenvolvendo. Será que me candidatar a uma nova função dentro da empresa que estou é a melhor escolha para mim neste momento? Estou preparado? O que as pessoas que conhecem o meu trabalho neste departamento vão esperar de meu desempenho no outro? E ou se eu for chefe, o que meus colegas que estavam lado a lado no dia a dia irão esperar da minha gestão sobre eles? Será que eles continuaram meus amigos?.
Todas essas questões nós nos fazemos com freqüência e serão respondidas de forma diferentes por cada um. Existe uma resposta correta? aí é que vem a grande dificuldade, nunca existirá a resposta mais correta que possa ser generalizada pois dependerá do perfil de cada ser humano e de como ele encara os riscos, os acertos e os erros.