Pesquisa personalizada
Blog do Cavuto: Mágico ou Enxadrista?

sábado, 15 de janeiro de 2011

Mágico ou Enxadrista?

Muitas pessoas gostam de fazer comparações lúdicas com respeito à sua profissão, o profissional liberal diz que é livre como um pássaro, o mergulhador se diz peixe fora d’água quando está em terra. Outros ainda comparam sua atividade a de outros profissionais como, “fui cirúrgico naquele conserto..” diz o pedreiro, entre outros.Muitos profissionais de marketing quando perguntados como definiriam sua profissão, muitos dizem que o estrategista ou profissional de marketing é como um jogador de xadrez, movimentando as peças uma após a outra. Eu gostaria de lhes propor uma nova visão sobre o assunto, talvez não tão nova, mas ainda discutível no meio executivo. Se você, como profissional de marketing fosse comparado a um jogador de xadrez e a um mágico, qual dos dois lhe traria mais afinidade? Se lhe perguntassem sobre qual se aproximaria mais de sua profissão, o que você responderia? Acredito, que muitos responderiam o enxadrista, pelo poder de concentração, capacidade de raciocínio lógico, matemático e evolutivo baseado nas análises dos modelos mentais armazenados de jogadas passadas e das possíveis, característicos deste tipo de profissional, certo? E o mágico? Figura estranha, enganador, hilário, previsível, correto? Pois o modelo do enxadrista é extremamente cartesiano assim como propõe o próprio tabuleiro, já parou para pensar nisso? Figuras geometricamente perfeitas, monocromáticas dispostas em dois eixos cartesianos X e Y. E o mágico? Pois acredito que ele é quem melhor representa profissional de marketing. Vamos pensar. Qual o objetivo principal do marketing? Sim, ainda é vender mais com a melhor margem. Só que, por trás do conceito temos que entender que isto só é atingido se o cliente ou consumidor se encantar pela mensagem ou produto, e é isso que o mágico faz, utilizando-se de todos os recursos disponíveis ele vai executando movimentos precisos e rápidos (veja que estamos lembrando do enxadrista, mas no caso dele os movimentos são lentos e anestesiantes as vezes) para despertar a atenção de seu consumidor. E veja que vai muito mais além, o mágico tem que se planejar, pois se não tiver cadência em suas mágicas não vai ter um “Gran Finale”, também tem de observar a concorrência, afinal, saber o que outro está fazendo e que agrada o público pode ser por bem até copiado. Também precisa se atualizar e buscar técnicas novas e novos modelos de pensamento baseado no que já aconteceu, testar ações e mágicas novas, prosseguir ou retira-las da seqüência do espetáculo de acordo com a reação do público, buscar em sua cadeia de fornecedores, parceiros, que possam ajudá-lo neste desenvolvimento e com custos razoáveis porque a inovação é importante mas sem desprezar o poder econômico de seu consumidor. Por fim a relação com toda a equipe motivando-a, imagine o funcionário que fecha o cadeado da algema, desmotivado, no número da cama de estacas? Pode ser uma experiência pouco prazerosa. Por estes atributos considero o mágico nosso maior representante. Pense nisso.

Nenhum comentário: